Cher Lloyd, foto referente ao seu terceiro single Want U Back |
Tal como Adele e Jessie J, mas num
estilo completamente diferente, Cher Lloyd é mais uma britânica a fazer sucesso
nos Estados Unidos. Com apenas 16 anos decidiu concorrer pela terceira vez ao
programa de Simon Cowell The X Factor.
Na mesma temporada em que o sucesso juvenil One Direction foi o grande vencedor,
Cher Lloyd não foi além do quarto lugar, porém, e apesar das polémicas que
giraram à sua volta (foi acusada de plagiar a versão rap do êxito dos Coldplay Viva La Vida do rapper americano Swizz
Beatz; numa fase seguinte do programa foi incapaz de terminar a sua versão de Cooler Than Me, por sofrer de tonsilite)
foi o suficiente para lançar uma carreira musical ainda em crescimento.
De
facto, o talento desta, então, jovem de 16 anos era inegável: o frio Simon
Cowell considerou a sua atuação de Stay
(um êxito das britânicas Shakespears Sister) a melhor atuação da temporada; por
sua vez, Shout destaca a mash-up muito bem conseguida de Sorry Seems To Be The Hardest Word, de
Elton John, com Mockingbird de
Eminem (comprove no vídeo seguinte). Cowell não desistiu de Lloyd, hoje com 19 anos, e imediatamente esta
assinou com a gravadora do famoso júri, a Syco Music.
Capa do álbum de estreia, "Sticks + Stones" |
Foi, assim, que lançou o seu primeiro
álbum “Sticks + Stones”, em Novembro
de 2011. É um álbum essencialmente pop com traços de rap, característico de
Lloyd. Porém, apesar das capacidades vocais desta artista serem inegáveis, bem
como a sua forte e teatral personalidade, fundamentais para vingar neste género
de música, há certas faixas puramente irritantes e ridículas, nomeadamente o
seu primeiro single Swagger Jagger,
dedicado a todos os seus haters.
Irritante não só em termos de melodia como de letra. Por outro lado, tem outras
músicas mais infantis, difíceis de perceber se são catchy ou igualmente irritantes, como Grown Up. No entanto, a crítica geral não pode ser negativa, faixas
como With Ur Love (feat. Mike Posner), Want U Back, End Up Here e Superhero,
apesar de um pouco repetitivas, são a típica música pop da atualidade, não num
sentido pejorativo, bem pelo contrário. A conclusão a que Shout chega é que, apesar do fascínio desta jovem pela música rap,
as músicas nas quais se afasta mais deste género têm
uma qualidade bastante superior, acabando por ser até um pouco viciantes.
Shout
aposta nesta diva ainda em ascensão, pois, apesar das críticas, é um facto que
reside dentro dela uma letrista, cantora e artista que ainda tem muito para
mostrar. Após conquistar o Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos, conquistará
também Portugal? Tire as suas próprias conclusões com o
seguinte vídeo, o melhor tema, na opinião de Shout, do seu álbum, Superhero.
Cumprimentos,
Shout