The Straits |
Formação original dos Dire Straits |
Esta primeira formação dos Dire Straits gravou uma demo do futuro êxito Sultans of Swing, que rapidamente se tornaria um sucesso em várias rádios alternativas em Inglaterra. Seria em 1977 que o sucesso começaria, com a realização de uma tournée mundial como abertura dos concertos de Talking Heads. Isto proporcionou-lhe um contrato com a gravadora Vertigo, com a qual lançariam o seu primeiro álbum, “Sultans of Swing”, que rapidamente se tornaria um sucesso não só em Inglaterra, como também nos Estados Unidos.
O segundo álbum surgiria pouco depois, em 1979, “Communique”, que seria um sucesso ainda maior que o anterior. O lançamento deste álbum também se caracterizaria pela posterior saída de David Knopler, substituído por Hal Lindes. O terceiro álbum surgiria apenas um ano depois (1980), designado de “Making Movies”, do qual se destaca a faixa Romeo and Juliet. Em 1982, o quarto álbum de originais, “Love Over Gold” é lançado, no qual Terry Williams assume as responsabilidades de baterista da banda britânica.
Capa do álbum "Brothers in Arms" |
Formação do Dire Straits durante a tournée "Brothers in Arms" |
Por esta mesma altura, o saxofonista Chris White junta-se à banda e a 25 de Abril de 1985 iniciam uma nova tournée mundial, iniciada Split na antiga Jugoslávia (atual Croácia). Destaca-se o concerto no mítico Wembley Stadium.
Após esta tournée, Mark Knopler anunciou a separação da banda, em Setembro de 1988, justificado por um grande nível de stress entre os vários elementos da banda pelo grande sucesso de “Brothers in Arms”:
"A
lot of press reports were saying we were the biggest band in the world. There's
not an accent then on the music, there's an accent on popularity. I needed a
rest."
Mark Knopler
em entrevista à Rolling Stones Magazine
Assim, entre 1988 e 1991, Mark Knopler centrou-se no seu projeto a solo. De facto, em 1991, Knopler e Illsey decidem reavivar os Dire Straits, juntamente com os seus antigos teclistas Alan Clark e Guy Fletcher e o saxofonista Chris White. Phil Palmer tomaria o lugar de guitarrista em substituição de Jack Sonni e Jeff Porcaro, como baterista em substituição de Williams. Esta formação lançaria o último álbum de originais, em Setembro de 1991, intitulado “On Every Street”. O sexto álbum da banda apresentaria um sucesso menor que os seus antecessores, mas ainda assim um sucesso, com 8 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, alcançando o nº1 em Inglaterra e o nº12 nos Estados Unidos. Seguiram-se dois anos de tournée, nos quais a banda realizaria 300 espetáculos, um dos quais em Portugal. O último concerto da tournée e da própria banda ocorreria a 9 de Outubro de 1992 em Zaragoza, Espanha.
Foi o produtor-executivo do canal VH1, Bill Flanagan, quem associou o fim da tournée ao fim da banda numa entrevista à revista Gentleman’s Quarterly (actual GQ):
"The
subsequent world tour lasted nearly two years, made mountains of money and
drove Dire Straits into the ground. When the tour was over, both Knopfler's
marriage and his band were gone"
Bill Flanagan em entrevista à Gentleman’s Quarterly
Em
1995, Knopler declara uma vez mais a dissolução dos Dire Straits, com o
lançamento de um álbum final, “Live at
the BBC”, que reunia uma série de faixas gravadas ao vivo entre 1978 e
1981. Mark Knopfler a solo |
Cumprimentos,
Shout
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