Páginas

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O outro lado do Dr. House

Hugh Laurie, o homem dos sete ofícios

Ator, comediante, escritor, músico, realizador, Gregory House, Hugh Laurie no mundo real, é tudo isto com uma genialidade que só ele consegue alcançar.

Nascido em Oxford em 1959, James Hugh Calum Laurie descobriu a música com apenas seis anos de idade, quando aprendeu a tocar piano. A este instrumento sucedeu-lhe a guitarra, bateria, harmónica e saxofone.

A todos os fãs da premiada série Dr. House não é novidade nenhuma a veia musical de Laurie. De facto, em vários episódios esse seu lado foi explorado, além de outras participações musicais do ator em outros programas como A Bit of Fry and Laurie (veja o video seguinte, um sketch desta série protagonizada por Laurie e pelo seu bom amigo Stephen Fry) , Jeeves and Woster e na sua participação no famoso programa do sábado norte-americano Saturday Night Live, em Outubro de 2006. Além disto, Laurie é o vocalista e teclista da banda de caridade Band from TV e chegou mesmo a participar no álbum “Hang Cool Teddy Bear” dos Meat Loaf.

Finalmente em Maio de 2011 Hugh Laurie lançou o seu álbum de estreia “Let Them Talk”, que contou com a colaboração de grandes nomes da música como Tom Jones, Irma Thomas ou Dr. John.

“Let Them Talk” é um verdadeiro tributo a Nova Orleães, fortemente caracterizado pelos blues, mas com um toque de pop-rock.

Capa do álum "Let Them Talk"
Tal como o jornal britânico The Independent afirmou é quase sempre um erro quando um ator decide apostar na música (veja-se o exemplo de 30 Seconds to Mars), tal como quando uma estrela pop se decide pela representação (toma-se o caso de Madona), porém Laurie é uma das exceções à regra. Charme será sem dúvida a palavra mais adequada para caracterizar este novo projeto de Laurie que se apresenta como um grande álbum de blues.

Deixamo-los comprovar tal tese apresentando uma das faixas do álbum, Guess I’m a Fool.


Cumprimentos,

Shout

domingo, 22 de abril de 2012

Mason Jennings: o novo Bob Dylan


Mason Jennings

Nascido em 1975, em Honolulu, Havai, Mason Jennings desde cedo mergulhou no mundo da música, escrevendo as primeiras músicas com apenas 13 anos de idade. Após desistir da escola aos 16 anos, mudou-se para Minneapolis, Minnesota, onde lança o seu álbum de estreia em 1997, gravado na sala da sua casa alugada, tocando ele mesmo todos os instrumentos. A este álbum, intitulado de “Mason Jennings”, seguiram-se já vários outros, sempre com uma forte conotação religiosa e política, o que o fez sempre manter-se afastado das grandes gravadores, de forma a garantir a sua liberdade política.

“Oh Jesus I love you,
And I love Buddah too,
Ramakrishna, Guru Dev,
Tao Te Ching and Mohammed

Why do some people say
That there’s just one way
To love You, God, and come to you?
We are all a part of you”
I Love You and Buddah Too, “In the Ever” (2008)

Mason Jennings distingue-se de tantos outros por letras e melodias muito simples, mas simultaneamente viciantes e cativantes, algumas com algum humor impregnado, fortemente influenciados pelo pop-folk.
Atuação de Mason Jennings, Matt Costa e Jack Johnson
 Fã assumido de Bob Dylan, a influência deste no trabalho de Jennings é evidente. Da mesma forma, relembra artistas como Jack Johnson. De facto, desde 2008, que Jennings assinou contrato com a gravadora de Johnson, Bushfire Records, tendo igualmente já colaborado com o mesmo.
Em Setembro de 2011, Jennings lançou o seu mais recente álbum intitulado “Minnesota”, o qual se afasta um pouco dos seus antecessores, não se centrando tanto em temas relacionados com o amor, mas mais em, enquanto adulto, sobreviver neste mundo complexo que é o atual.
Capa do álbum "Minnesota"
"The album is called "Minnesota" because it's a
metaphor for an ever-changing landscape. More
than any place I've ever been, things change so
much here, even month-to-month. But even
as things change, Minnesota is where my home
is, where my center is."
                                                      
Mason Jennings 
Após escutar “Minnesota”, Shout tem o prazer de afirmar que é mais um grande trabalho deste músico autodidata, mantendo o seu registo folk. Há que destacar a faixa Wake Up que, apesar de tratar de temas complexos, associados à aceitação pessoal, não deixa de nos arrancar um sorriso da cara durante os primeiros versos.

“I drink a bottle everyday then step on the stage.
I first knew something was wrong when I was half my age.
One night while I was singing, I started to laugh, 
I couldn't stop laughing for a week and a half.


I'll never forget the girl in the first row, 
She said, "But it's not funny."
I said, "I know."”
Wake Up, “Minnesota” (2011)

Por último, deixamo-los com uma grande música do álbum “In the Ever”, de 2008, intitulado Your Man, uma das melhores músicas de Mason Jennings na opinião de Shout e que exemplifica perfeitamente o humor de Jennings.

Cumprimentos,
Shout

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma nova perspetiva do hip-hop: Chiddy Bang

Eis mais um grande nome para 2012: Chiddy Bang.
Chiddy Bang: [da esquerda para a direita] Chiddy e Xaphoon Jones
Chiddy Bang consiste num duo de hip-hop alternativo e indie eletrónica, constituído por Chidera “Chiddy” Anamege e Noah “Xaphoon Jones” Beresin.

O duo, que se conheceu no primeiro ano de ambos na Universidade de Drexel, Filadélfia, já lançou duas mixtapes, “The Swelly Express” (2009) e “Air Swell” (2010), alcançando um grande êxito com o hit online de 2010 Opposite of Adults [veja o vídeo seguinte] , que conta com amostras da música Kids, dos MGMT. Além de MGMT, Chiddy Bang também já se baseou na música de artistas como Radiohead, Gorillaz e La Roux, entre muitos outros.

Dois anos após o sucesso de Opposite of Adults, Chiddy Bang lançou finalmente, em Fevereiro de 2012, o seu álbum de estreia, “Breakfast” bem recebido, em termos gerais, pela crítica.

 “The album proves worthy enough for the wait, namely due to its shining moments that outweigh the surrounding pitfalls. So, where to next? With several recent performances on late night TV and a spot on "Now 39: That’s What I Call Music" (yes, 39, that “yikes” you just breathed is warranted), Chiddy Bang could very well be on his way to blowing up.”
Consequence of Sound

Chidera “Chiddy” Anamage tem-se vindo a mostrar como um rapper bastante promissor e, neste assunto, não estamos só a considerar o sucesso que Chiddy Bang tem vindo a alcançar. Nos MTV O Music Awards de 2011 o rapper bateu os recordes do Guiness de Longest Freestyle Rap, após 9 horas, 18 minutos e 22 segundos de freestyle [veja o vídeo que se segue, mostrando o momento em que bate o recorde], e Longest Marathon Rapping, batendo-o o recorde anterior com 8 horas e 45 minutos!

Sem dúvida um novo alento necessário ao hip-hop tradicional, mostrando que também há bom hip-hop sem a necessidade de recorrer obscenidades forçadas.

Do álbum de estreia há que destacar a canção Ray Charles e Mind Your Manners, tendo a primeira já sido considerada pela revista online Gigwise como uma das cinquenta canções essenciais para 2012, ao lado de nomes como Gotye, Lana del Rey e, os aqui já referidos Fun..

Para este ano ainda se espera o lançamento de mais um mixtape, “Grab a Plate”, como promoção do futuro segundo álbum.

Por último deixamo-los, como não poderia deixar de ser, com o sucesso Ray Charles.


Chiddy Bang, uma banda Shout.

Cumprimentos,

Shout

domingo, 15 de abril de 2012

Os miúdos do bairro, by The All American Rejects

"Self-discovery is such an important thing. I feel like in music you're a virtual Magellan as you discover new, vast territories, sonically and lyrically. If you're not discovering something new, you're not doing it right. I knew we needed to find a different place, and I guess in this accidental sort of...I don't know man, in the journey I found a different way and a new voice for our music and even a new voice for me to sing with."
Tyson Ritter, em entrevista à Billboard

The All American Rejects [da esquerda para a direita]: Nick Wheeler, Tyson Ritter,
Chris Gaylor e Mike Kennerty

Nos finais da década de 1990, em Stillwater, Oklahoma, o jovem Nick Wheeler conhece o jovem Tyson Ritter num clube, onde o primeiro atuava com a sua banda. O segundo decide apresentar-lhe os seus dotes de baixista e, em 1999, nasce a banda The All American Rejects.

Até hoje esta banda, constituída, além do vocalista e baixista Tyson Ritter e pelo guitarrista Nick Wheeler, por Mike Kennerty (guitarrista) e Chris Gaylor (baterista e percussionista), conta até este momento com quatro álbuns de estúdio: “The All American Rejects” (2003), “Move Along” (2005), “When The World Comes Down” (2008), que os catapultou para o mercado internacional com o sucesso Gives You Hell [veja o vídeo seguinte], e “Kids in the Street”, que foi lançado à pouco menos de um mês.

O novo álbum desta banda norte-americana é bastante diferente dos seus antecessores, não só no que respeita ao som, como também ao facto de ser o primeiro álbum que se pode analisar como um todo, ou seja, em que todas as músicas estão interligadas formando uma história. Ritter afirmou numa entrevista que não esperava que tanta coisa alterasse na sua vida em três anos, desde o lançamento de “When The World Comes Down” e é exatamente sobre essa mudança que fala “Kids in the Street”.


"This record actually had a story. We realize we
weren't putting together a collection of songs for the 
first time, but we were actually putting together
a record that told a story."
                       Tyson Ritter, em entrevista à Billboard
No que respeita às críticas, “Kids in the Street” tem recebido um termo médio entre positivo e negativo, apesar de em geral haver fortes elogios à evolução da banda em relação ao álbum anterior. Muitos consideraram já o melhor álbum da banda até ao momento.

“With everything from freewheeling bar rock and funked-up pop to crystalline, nostalgic '80s rock and brush- and string-heavy jazz.... It's easily their most ambitious - and praiseworthy - effort to date."

Alternative Press


Capa do álbum lançado a 26 de Março de
2012, "Kids in the Street"
 A Yahoo! Voices arrisca-se mesmo a dizer que “Kids in the Street” se mostra como uma lufada de ar fresco necessária à paisagem musical dos dias de hoje elogiando igualmente a voz de Ritter. Shout não poderia estar mais de acordo, é um álbum em que cada música cativa para a próxima e com uma grande heterogeneidade sonora, apresentando músicas mais ritmadas, como Beekeepers’ Daughter, como outras mais “deprimentes” e dramáticas, como Affection, terminando com um acústico, com I For You. Pode-se dizer que há um pouco para todos os gostos.


Por último deixamos-vos com a primeira faixa do novo álbum de The All American Rejects, Someday’s Gone, o início de uma bela história musical que começa, tal como muitas outras, com o final de uma relação.
 

A 21 de Julho de 2012 terá a oportunidade de os ver ao vivo no Pavilhão Atlântico na primeira parte do concerto já aqui divulgado dos Blink-182.

Cumprimentos,

Shout

quarta-feira, 11 de abril de 2012

As irmãs Pierce

"It used to make me angry when I saw manufactured pop stars have this instant success. But now I've come to a place of acceptance about where we are musically and as people. Ours has been such a slow build-up. We've seen our friends have success and we know it can be fleeting."

Allison Pierce em entrevista ao jornal britânico The Guardian
The Pierces: (da esquerda para a direita) Allison Pierce e
a sua irmã mais velha Catherine Pierce

 Em ativo desde 2000, as irmãs Allison e Catherine Pierce decidiram abandonar o ballet a favor da música e muito lutaram até alcançarem a fama em 2011, com o lançamento do seu quarto álbum de estúdio “You and I”.

Mas, quem são estas irmãs? Nascidas com três anos de diferença, em Birmingham, Alabama, são elas as responsáveis pelo êxito Secret, que já apareceu em séries de sucesso como Gossip Girl, Dexter ou Pretty Little Liars (nesta última como música de genérico). (veja o seguinte vídeo de música Secret)

Não é mentira que estas irmãs, educadas no seio de uma família hippie, muito batalharam para alcançar o sucesso, que não seria possível sem o contributo de um dos seus maiores fãs, Guy Berryman, baixista dos Coldplay. De facto, as constantes dificuldades em obter o reconhecimento do público conduziram a que, em 2009, dois anos após o lançamento do seu terceiro álbum “Thirteen Tales of Love and Revenge”, Allison e Catherine decidissem que estava na altura de apostar em carreiras a solo. Porém, Berryman convidou-as a acompanharem os Coldplay pela América do Sul, que conduziria ao prolongamento do projeto The Pierces, culminando na elaboração do seu quarto álbum, produzido pelo próprio Guy Berryman (que entretanto havia formado a sua própria produtora em Inglaterra).
"I knew Albert Hammond Jr. [The Strokes] who, at the time,
was engage with Catherine. I had always loved The Pierces'
songs, so when she told me they had just split the group
I felt I had to do something."
                                                  Guy Berryman


“There was definitely a conversation where it just seemed to us that maybe we had taken it as far as we could. We’d had some good times along the way, but at that moment in time, it felt like it wasn’t to be.”

Catherine Pierce

Muito se pode discutir sobre o porquê de dez anos de espera até o verdadeiro reconhecimento destas irmãs artistas, mas sem dúvida que a substituição do mercado americano pelo britânico pode ser considerado uma delas.

"It felt like we've been searching for a sound our entire careers.
Finally it happened when we least expected it."
                                                                  Catherine Pierce

The Pierces apresentam fortes influências de folk-rock, relembrando as músicas de rádio dos anos 70, como canções dos The Mamas & The Papas, ou mesmo dos Abba. De facto as irmãs Pierces identificam-se como os Abba versão indie.






Para terminar deixamo-los com uma grande canção e vídeo, Stick and Stones do álbum “Thirteen Tales of Love and Revenge”, na qual, nos primeiros segundos, pode escutar outras faixas do mesmo álbum. Não aconselhável a quem tem tendência a pesadelos.



Mais uma banda Shout.

Cumprimentos,

Shout

quinta-feira, 5 de abril de 2012

David Fonseca, porque boa música também se faz em Portugal

David Fonseca
"Prefiro de longe que as minha canções fiquem na História que eu próprio.”

David Fonseca em entrevista à RTP1

Capa da primeira parte do
novo projeto de David Fonseca
"Seasons: Rising"
David Fonseca, um jovem de 38 anos, natural de Leiria que com certeza já ouviram falar, embarcou no início deste ano num novo projeto que o ocupará até finais de 2012, intitulado de “Seasons”. A primeira parte deste trabalho discográfico, “Rising”, já se encontra nas bancas desde 21 de Março, à qual se seguirá “Falling”, previsto para Setembro. O grande objetivo deste ambicioso projeto, ainda mais ambicioso num ano de crise, consiste numa primeira tentativa de David Fonseca perceber “como é que os estados de espírito mudam ao longo do ano”. (em entrevista à Blitz)

Este novo álbum apresenta-se como uma combinação de rock com sons eletrónicos, associados a temas melancólicos a que David Fonseca já acostumou o público português.

Este é já o 5º álbum de estúdio do cantor, precedido por “Sing Me Something New” (2003), “Our Hearts Will Beat As One” (2005), “Dreams in Colour” (2007) e “Between Waves” (2009).

Desde que lançou a sua carreira a solo, em 2003, após o fim dos Silence 4, em 2002, considerados um dos maiores fenómenos da música portuguesa, já foi nomeado inúmeras vezes para os MTV Europe Music Awards, na categoria de melhor artista português, apesar de nunca ter ganhado.

"Não me considero minimamente uma estrela pop, aliás, qualquer
pessoa que se considere uma estrela pop em Portugal está
completamente enganada. Uma estrela pop é por definição
uma coisa distante, irreal, inacessível. Somos muito pequeninos
e, se houvesse uma estrela pop em Portugal, estaria sempre a
encontrar-se com a vida real."
                                                 David Fonseca em entrevista à Blitz
Despertado para a música por escutar Elvis Presley, David Fonseca é além de cantor, autor, instrumentista, compositor e intérprete e, desde 2007, com o lançamento da canção Superstars, do álbum “Dreams in Colour”, realizador dos seus próprios vídeos. Sem dúvida, a maior estrela pop do panorama musical português, apesar de não se rever com esse título.


 Terminamos este post com, na opinião de Shout, a melhor canção do álbum “Rising”, Heavy Heart, demonstrando que também em Portugal se faz boa música.


Cumprimentos,

Shout

domingo, 1 de abril de 2012

Fun.(tastic!)

“Progressive, but in the best possible way”

Allmusic

(Da esquerda para a direita)
teclista e baixista Andrew Dost, vocalista Nate Ruess
e guitarrista Jack Antonoff
 Após a visualização deste anúncio televisivo, que conta com a participação dos já aqui divulgados Ok Go, Shout teve a necessidade de investigar quem seriam os responsáveis por tal música tão cativante. Após alguma pesquisa descobrimos que era da autoria de uma banda nova-iorquina, Fun.(ou fun.), contando com a participação especial da grande Janelle Monáe. Esta música incentivou-nos a descobrir mais algumas obras desta banda e podemos garantir-vos que fun. não será com certeza um “one-hit wonder”. 
A artista Janelle Monáe que colaborou com fun.
no seu maior sucesso até à data, que já contou com um
cover pela conhecida série musical Glee

Fundados em 2008, por Nate Ruess, após a dissolução do seu anterior projeto, The Format, juntamente com Andrew Dost e Jack Antonoff, fun. já lançou dois álbuns de estúdio, “Aim and Ignite”, em 2009, e “Some Nights”, em Fevereiro de 2012.

We are Young, com Janelle Monáe (música do anúncio), catapultou rapidamente a banda para o top americano, tornando-se a primeira música de rock alternativo a alcançar o #1 da Billboard desde Viva la Vida dos Coldplay, em 2008.

Há que destacar, sem dúvida, a incrível e poderosa voz de Nate Ruess, que relembra o inigualável Freddie Mercury. Além deste fator também a teatralidade das suas canções e vídeos nos induzem à analogia com Queen, arriscando-se Shout a considera-los os Queen do século XXI. Por outro lado, relembra um pouco o trabalho do realizador Tim Burton, se pensarmos em filmes musicais como “A Nightmare Before Christmas” (destacando-se a faixa Some Nights Intro, do mais recente álbum de fun.).

O seu novo álbum apresenta também influências de um hip-hop à Kanye West, de facto o produtor de “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” do rapper norte-americano é mesmo de “Some Nights”, Jeff Bhasker. Também se deve sublinhar a influência do anterior projeto de Ruess, The Format (veja o vídeo de Dog Problems desta banda após o qual nunca mais olhará para a sua mão da mesma forma).


No que respeita ao título e à temática do álbum “Some Nights”, Andrew Dost esclarece-nos numa entrevista dada ao blogcritics:

Capa do álbum "Some Nights" recentemente
lançado
“The title was there really before any of the songs. Nate came up with the title, and I think his thought process was based on some nights you’re this, some nights you’re that; you’re a different person on any given night. And that’s what a lot of the album kind of hints at.”

 Em baixo deixamos-vos o espantoso vídeo e versão completa de We Are Young, com muitas explosões em slow motion.


 Indubitavelmente, mais uma banda Shout.

 Cumprimentos,

Shout