O segundo dia do Rock in Rio foi um
verdadeiro hino ao rock dos anos 90-00, que marcou uma geração que cresceu ao
ouvir Limp Bizkit, The Offspring, Linkin Park e The Smashing Pumpkins.
Fred Durst surpreendeu todo o público pela sua postura
afável, aproximando-se do público para com ele cantar
A noite começou em grande com os Limp Bizkit
que apresentaram as suas músicas mais conhecidas, na sua maioria do álbum “Chocolate Starfish and the Hot Dog”, de
2000. Durante da hora que durou o concerto, ainda houve tempo de cantar In the End, dos Linkin Park e Why dont You Get a Job, dos Offspring. O
curto concerto, que contou apenas com dez músicas, sendo apenas uma do seu mais
recente álbum editado em 2011, terminaria em grande com o clássico Rollin.
The Offspring era um dos concertos mais esperados da
noite
The Offspring foi a banda que se seguiu.
Apesar dos 46 anos de Dexter Holland já se fazerem notar, foi um concerto que
muito entusiasmou o público português, há que destacar que era um dos mais
esperados da noite. Não
faltaram os grandes hinos dos anos 90, como Come
Out and Play, Pretty Fly e Why Don´t You Get a Job. Foi
uma verdadeira surpresa a atuação de Kristy,
Are You Doing Alright?, uma música que demonstra o
amadurecimento dos Offspring, do
álbum “Rise and Fall”, de 2008. Mais
um grande concerto que terminou com um mini-encore, com a apresentação de um
dos seus primeiros sucessos, imediatamente reconhecido pelo público pelo seu
“lalalalala” inicial, Self Esteem.
A noite já ia longa, o Parque da Bela Vista
cheíssimo de fãs vestidos a rigor, quando subiu ao palco o nome mais esperado:
os Linkin Park. Shout admite que foi
o melhor concerto da noite, surpreendendo, por um lado, pela apresentação das
músicas que todos desejavamos, como Somewhere
I Belong, Numb, Breaking the Habbit, What I´ve Done, Leave It All The Rest, Crawling,
In the End. Por outro lado, a empatia com o público foi simplesmente
incrível, tendo Chester e Mike se dirigido, em momentos distintos, para o
corredor que entrava pelos espectadores adentro, cantando com eles e recebendo
um cachecol do Porto que lhe valeu alguns assobios. No final, Chester ainda
atirou a sua camisa negra, incrivelmente suada após hora e meia de concerto,
para o público. Além disto há que destacar a apresentação de algumas faixas do
novo álbum “Living Things”, que será
lançado no próximo mês de Junho e que se mostra mais próximo dos dois primeiros
álbuns que tantos fãs apreciaram. O concerto terminaria com Bleed It Out, de 2008. (veja o seguinte video, um excerto da actuaçao In the End)
A encerrar o segundo dia de Rock in Rio, só
faltavam mesmo a banda de Billy Corgan, The Smashing Pumpkins. Foi uma
verdadeira surpresa que esta banda icónica regressasse aos grandes êxitos dos
álbuns “Siamese Dream” e “Mellon Collie and the Infinite Sadness”,
após uma recente declaração de Billy, único sobrevivente da formação original
dos Smashing, em que afirmou a preferência do seu novo material em detrimento
dos grandes clássicos. Neste sentido o concerto começara em grande com a
apresentação imediata de Zero, Bullet with Butterfly Wings e Today. Também passaria pela Bela Vista Tonight, Tonight e 1979. O que originou algumas críticas pelo público foi a excessiva
apresentação do novo material que faz parte do álbum “Oceania” que sairá a 19 de Junho. Porém, por muitas críticas que
se façam não se poderá negar que as maiores canções que todos desejávamos ouvir
foram tocada sob a voz única de Billy Corgan.
The Smashing Pumkins eram o segundo cabeça-de-cartaz
da noite, encerrando-a com gtandes clássicos
Foi uma noite de rock inesquecível,
ultrapassando em larga escala o primeiro dia e antecipando mais um
fim-de-semana que se espera grande, com participações únicas de Maroon 5,
Stevie Wonder e Bruce Springsteen que no caso do primeiro se estreiam em
Portugal, e no segundo e terceiro que regressa finalmente a Portugal ao fim de duas décadas,
para dois concertos há muito esperados, entre outros grandes nomes da música
nacional e internacional.
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