Páginas

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Rock in Rio 2012 – 1 de Junho

Lenny Kravitz foi o cabeça de cartaz do 3º dia do Rock in Rio Lisboa,
assumindo essa responsabilidade na perfeiçao

O segundo fim-de-semana do já considerado maior festival do mundo juntou bandas e artistas dos dois lados do Atlântico.

New Max e Demo, com grande entusiasmo, admituram
em pleno concerto que a presença no Rock in Rio era um dos
momentos mais altos da sua carreira, iniciada em 1999
Os Expensive Soul, primeiros portugueses a pisar o Palco Mundo na 5ª edição do Rock in Rio Lisboa, abriram a noite. O entusiasmo de New Max e Demo era evidente imediatamente desde o início do concerto e a energia que os caracteriza não tardou a aparecer.  Há que destacar o momento da atuação de O Amor é Mágico, momento também de homenagem aos representantes de Portugal nos próximos Jogos Olímpicos em Londres,
demonstrando que os portugueses não poderiam estar melhor representados quer nos míticos Jogos, quer no Rock in Rio.
Ivete Sangalo até esta ediçao nunca falhou um Rock in Rio Lisboa,
tendo afirmado aos seus fas durante o concerto que já considerava
Portugal a sua casa
A eles seguiu-se a poderosa Ivete Sangalo, presença assídua do Rock in Rio Lisboa. Como já seria de esperar pôs todo o público a sambar, percorrendo todo o seu reportório, sem esquecer os grandes clássicos da Banda Eva. Não faltou o medley Eva/Alo Paixão/ Beleza Rara, terminando com Areré. No entanto, o momento mais inesquecível foi protagonizado por uma Ivete sentada ao piano a cantar o seu cover de Easy, canção popularizada pelos Faith No More, durante o qual os vários telemóveis dos fãs se acenderam, originando um verdadeiro oceano de pirilampos. Um momento mais light numa atuação cheia de power.

De acordo com a Blitz, mais de 50 % dos espetadores desta
noite vieram para assistir ao concerto dos Maroon 5
Maroon 5, um dos nomes mais aguardados da noite, subiram ao palco às 22 horas. Esta foi a estreia de Adam Levine e da sua banda em Portugal e não poderia ter corrido de melhor forma. Tal como prometido numa entrevista anterior, os californianos centraram-se sobretudo no seu material mais antigo e conhecido. This Love, Harder To Breathe, Makes Me Wonder, Misery e Moves Like Jagger não faltaram. Do seu mais recente álbum apenas apresentaram a também já conhecida Payphone, como abertura do concerto. O final foi simplesmente incrível com uma versão acústica de She Will Be Loved, cantada com ajuda do público e que incluiu comentários de Adam referente aos corajosos que se arriscaram ao slide (uma das diversões mais concorridas do festival) durante a sua atuação. Citando “That looks scary as shit! Ok, he survived, good.” Sem dúvida um dos melhores concertos do festival.

Só um grande nome se poderia seguir aos Maroon 5 e terminar em grande esta noite e, assim, o excelentíssimo senhor Lenny Kravitz subiu ao Palco Mundo. Após um grandioso concerto em 2008 (salvando a noite após o fracasso da falecida Amy Winehouse), o nova-iorquino presenteou-nos com mais uma grande atuação. É necessário referir que o alinhamento não foi o mais correspondido pelo público, faltando clássicos como I´ll Be Waiting, I Belong To You ou Dig In, além da aposta em algum do novo material retirado do seu mais recente álbum Black and White America, lançado no ano passado. Porém, ainda se ouviram alguns clássicos que levaram o público ao rubro, como American Woman e Fly Away. Imediatamente após a atuação desta última começam-se a ouvir os inconfundíveis acordes de Are You Gonna Go My Way (veja o seguinte vídeo, pedimos desde já desculpa pela qualidade do som), que contou com uma grande prestação da qual a guitarra foi a protagonista. Este concerto de cerca de hora e meia teve ainda direito a um encore, com um Lenny Kravitz de olhos despidos e que surpreenderia o público como só a relação única deste com o público o poderia fazer: abandonando o palco, dirigiu-se aos seus fãs, passou a barreiras metálicas que os separavam e foi cantar mesmo no meio, à altura dos fãs, sendo imediatamente rodeado por estes, não poupando os abraços. Sem dúvida um dos momentos da noite que apenas o grande Lenny Kravitz poderia proporcionar.

O terceiro dia do Rock in Rio Lisboa 2012 acabou por se caracterizar por grandes nomes acompanhado de grandes atuações que ultrapassaram largamente a qualidade do fim-de-semana anterior.



Cumprimentos,

Shout

Sem comentários:

Enviar um comentário